There”s an old African saying that states; “It takes a village to raise a child”.
In today’s world, it certainly takes several stakeholders to raise a child.
Our children are our most prized possessions, they are our future.
And yet, for too long we have entrusted our children”s education to schools alone.
As parents, guardians and communities, it’s time we actively partake in the vital role of shaping our children today into the humans we expect them to become tomorrow.
For too long we have simply sat back comfortably trusting schools to shape our future leaders that will mould our societies.
Where has this gotten us?
It”s clearly not working as we see a recurring vacuum of efficiency and inspiring leaders.
Traditional schools, which were designed to produce uniformity and median thinking workers during the industrial age, are still providing the bulk of our children”s education.
Today the need is for creative and entrepreneurial individuals, something that traditional schools cannot easily provide as they are held back by traditions, rankings systems and the comfort zone they operate in.
Our schools need to morph into new and relevant educational providers. They need to start putting the learner”s needs first, and not expect the learners to adapt to the school.
This will be an impossible change if our schools are not pushed by parents, companies and society as a whole to change.
The biggest enemy of change is comfort, which so many schools have unfortunately enjoyed for decades. We can no longer accept this as the preferred schooling model.
Our schools need to interact with communities and businesses to understand the required changes to maintain relevant. They need to be less like prisons that are purposely closed off from society but rather use the world to inspire learners to grow and find purpose.
They need to preach faith and hope and not fear and gloom of what will happen if you are unable to memorize and regurgitate empty facts which mean so little in the greater scheme.
They need to inspire and motivate those who love STEM and those who don’t …. They need to find and nurture purpose and passion as only then will we have learners who flourish and make magic happen.
They need to find ways to be inclusive of different social economic classes allowing for opportunities for all of those who pursue them.
Businesses and society need people who are prepared, skilled and motivated to take on and resolve today’s challenges. We can no longer rely on old outdated schooling systems that have little to no relevance in today”s world.
We keep pushing our learners and their teachers into boxes which they no longer fit into or want to be in. Anxiety, bullying, boredom are some of the results being experienced by learners in these outdated systems.
We need our companies to tell us what they require, our communities to tell us what they expect from their citizens so that our educational system can adjust and use both technology and human touch to meet these needs.
It won’t be easy as there are many obstacles in rigid laws and systems but this cannot be an excuse for doing nothing.
We all know it’s wrong, it doesn’t work and it’s harmed many who have gone through it and currently harming many that are in it.
Little steps will take us big leaps forwards, let’s take them together by demanding more, researching more and contributing more to the right schooling solutions.
Portuguese Version:
Somos uma escola
Um antigo ditado africano diz: “É preciso uma aldeia para criar uma criança”.
No mundo atual, é certamente necessário mais do que “uma aldeia” para criar uma criança. Os nossos filhos são os nossos bens mais valiosos, são o nosso futuro. E, no entanto, durante demasiado tempo, confiámos a educação dos nossos filhos apenas às escolas. Como pais, encarregados de educação e enquanto comunidade, é hora de participarmos ativamente no papel vital de moldarmos, hoje, os nossos filhos, nos adultos que esperamos que se venham a tornar amanhã.
Durante demasiado tempo, ficámos confortavelmente sentados, confiando nas escolas para educar os nossos futuros líderes, que moldarão a sociedade do futuro.
Onde é que isto nos levou?
Claramente o sistema não está a funcionar, porque vemos um vazio recorrente de eficiência e líderes inspiradores. As escolas tradicionais, concebidas para produzir uniformidade e trabalhadores de pensamento mediano durante a era industrial, continuam a ser a fonte de ensino da maior parte da educação das nossas crianças.
Hoje em dia, temos necessidade de formar indivíduos criativos e empreendedores, algo que as escolas tradicionais não podem facilmente proporcionar, uma vez que estão reféns da tradição, sistemas de ranking e pela zona de conforto em que operam.
As nossas escolas precisam de se transformar em novos e relevantes fornecedores educativos. Precisam de começar a colocar as necessidades do aluno em primeiro lugar, e não esperar que os alunos se adaptem à escola. Esta será uma mudança impossível se as nossas escolas não forem empurradas pelos pais, empresas e pela sociedade no seu conjunto para mudarem. O maior inimigo da mudança é o conforto, de que tantas escolas, infelizmente, desfrutam há décadas. Não podemos continuar a aceitar este modelo de ensino como preferencial.
As nossas escolas precisam de interagir com as comunidades e com as empresas para entender quais são as mudanças necessárias para que se mantenham, enquanto escolas, relevantes. Têm de ser menos como as prisões, que são propositadamente afastadas da sociedade, e devem usar o mundo para inspirar os alunos a crescer e a encontrar propósitos. Precisam de dar esperança e espantar o medo, a insegurança e a tristeza do que pode vir a acontecer se não formos capazes de memorizar e regurgitar factos vazios, que significam pouco no esquema maior da construção do indivíduo.
As escolas, os sistemas de ensino, precisam de inspirar e motivar aqueles que amam a ciência, a tecnologia a engenharia e a matemática. E também os que não amam. Os alunos precisam de encontrar um propósito e descobrir uma paixão. Só deste modo teremos aprendizes que florescem e fazem a magia acontecer. É preciso encontrar formas de inclusão das diferentes classes económicas e sociais, permitindo oportunidades a todos aqueles que as perseguem.
As empresas e a sociedade precisam de pessoas preparadas, qualificadas e motivadas para enfrentar e resolver os desafios de hoje. Não podemos continuar a confiar em velhos sistemas de ensino ultrapassados que têm pouca ou nenhuma relevância no mundo de hoje. Continuamos a empurrar os nossos alunos e os seus professores para caixas onde já não se encaixam ou onde não querem estar. Ansiedade, bullying, tédio são alguns dos resultados que estão a ser experimentados pelos alunos destes sistemas desatualizados. Precisamos que as nossas empresas nos digam o que precisam, as nossas comunidades nos digam o que esperam dos seus cidadãos para que o nosso sistema educativo possa ajustar e utilizar tanto a tecnologia como o toque humano para satisfazer essas necessidades. Não será fácil, pois existem muitos obstáculos em leis e sistemas rígidos, mas isso não pode ser uma desculpa para nada fazer. Todos sabemos o que está errado, o que não funciona e os prejuízos que o sistema de ensino causou a muitos que por ele passaram e não encontraram sucesso e um caminho. Pequenos passos farão com que demos grandes saltos para a frente. Vamos dá-los juntos, exigindo mais, pesquisando mais e contribuindo mais para as soluções certas de escolaridade.
Tim Vieira, fundador Brave Generation Academy
Article published
https://www.dinheirovivo.pt/opiniao/somos-uma-escola-15270911.html