Carta aberta ao país do Medo.

Não, não acordei com “os pés de fora”, nem me tornei pessimista, pelo contrário continuo a acreditar num futuro melhor, com o otimismo que me caracteriza. Mas ser otimista não me impede de ser realista, não me impede de parar para perceber o que “paira no ar” ou utilizando outra expressão bem portuguesa “medir o pulso” à situação e ao sentimento que se foi instalando, um pouco por todos os sectores.

Uns preferem dizer que estamos a passar por um período de dúvida, incerteza, outros de receio de desconfiança, já eu não tenho medo de usar as palavras e digo que se instalou um clima de Medo que tomou de assalto a cadeira dos decisores deste país. Há um fantasma que paira no ar, que aterroriza, que congela o pensamento e a ação, transversal a toda uma classe politica, a toda uma classe que gere os nossos destinos, que se amedronta em decidir, em fazer acontecer, pondo em causa o futuro dos que representam e o futuro do país, porque o parecer sobre este ou aquele assunto oriundo de este ou aquele departamento tem uma virgula colocada em determinada ação da frase que pode levantar dúvidas na sua interpretação e dar origem a uma qualquer queixa anónima e promover a companhia ao pequeno almoço de um batalhão de inspetores do Ministério Publico, munidos da missão da descoberta do verdadeiro crime de lesa pátria.

Não há dia que não tenha conhecimento de licenças perdidas no tempo, de investidores que ficam de cabelos em pé, à beira de um ataque de nervos, a desistirem de Portugal, a desistirem de fazer acontecer, porque nada sai da gaveta, tudo é complicado e como se isso não bastasse está tudo com medo. Das juntas de freguesia, ao governo, passando pela oposição, afetando vários sectores de decisão.
Enquanto isto, o país não avança, nada acontece. E poderia dar uma quantidade de exemplos, mas não me parece que seja preciso.

Quem fica a ganhar com isto? Certamente que não será Portugal.
Senti que precisava de apelar a isto e dizer bem alto: NÃO TENHAM MEDO.
Avancem com o que é o melhor para a vossa Freguesia, para o vosso Concelho, para o País. Tenham sempre por perto um chazinho e umas bolachas para o caso serem surpreendidos pelas “equipas sensação”. E já agora lembrem-se que a história só recorda os que saíram do armário.

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Fonte: https://www.linkedin.com/posts/timvieira_portugal-polaedtica-investimento-activity-7225160032684773379-VEgZ/?utm_source=share&utm_medium=member_android

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